From 09a094fb91e61eb93541d75580c6352696ce506e Mon Sep 17 00:00:00 2001 From: =?utf8?q?Crist=C3=B3v=C3=A3o=20Cruz?= Date: Mon, 2 Nov 2009 00:19:01 +0000 Subject: [PATCH] =?utf8?q?Primeiro=20commit.=20Ainda=20falta=20muita=20inf?= =?utf8?q?orma=C3=A7=C3=A3o.?= MIME-Version: 1.0 Content-Type: text/plain; charset=utf8 Content-Transfer-Encoding: 8bit --- Makefile | 57 ++++++++++ guiao.tex | 55 ++++++++++ historia.tex | 7 ++ historia/comocomecou.tex | 2 + historia/hoje.tex | 2 + historia/linux.tex | 2 + historia/softwarelivre.tex | 2 + instalacao.tex | 2 + instalacao/ubuntu.tex | 2 + primeirospassos.tex | 21 ++++ primeirospassos/administrador.tex | 20 ++++ primeirospassos/ambientesgraficos.tex | 17 +++ primeirospassos/consola.tex | 183 +++++++++++++++++++++++++++++++ primeirospassos/documentacao.tex | 30 +++++ primeirospassos/equivalentes.tex | 33 ++++++ primeirospassos/gestordearranque.tex | 25 +++++ primeirospassos/instalacaodesoftware.tex | 30 +++++ primeirospassos/login.tex | 17 +++ primeirospassos/maisinfo.tex | 1 + primeirospassos/programas.tex | 2 + primeirospassos/utilizadores.tex | 2 + 21 files changed, 512 insertions(+) create mode 100644 Makefile create mode 100644 guiao.tex create mode 100644 historia.tex create mode 100644 historia/comocomecou.tex create mode 100644 historia/hoje.tex create mode 100644 historia/linux.tex create mode 100644 historia/softwarelivre.tex create mode 100644 instalacao.tex create mode 100644 instalacao/ubuntu.tex create mode 100644 primeirospassos.tex create mode 100644 primeirospassos/administrador.tex create mode 100644 primeirospassos/ambientesgraficos.tex create mode 100644 primeirospassos/consola.tex create mode 100644 primeirospassos/documentacao.tex create mode 100644 primeirospassos/equivalentes.tex create mode 100644 primeirospassos/gestordearranque.tex create mode 100644 primeirospassos/instalacaodesoftware.tex create mode 100644 primeirospassos/login.tex create mode 100644 primeirospassos/maisinfo.tex create mode 100644 primeirospassos/programas.tex create mode 100644 primeirospassos/utilizadores.tex diff --git a/Makefile b/Makefile new file mode 100644 index 0000000..5e015b8 --- /dev/null +++ b/Makefile @@ -0,0 +1,57 @@ +# Generic make file for LaTeX: requires GNU make +# +# This makefile provides four targets: dvi, ps, pdf and clean. +# The default is "pdf". +# To make a dvi file, type "make dvi" +# To make a ps file, type "make ps". +# To make a pdf file, type "make pdf" or simply "make". +# To remove all files generated by make, type "make clean". +# +# Rouben Rostmaian +# September 2002 +# JMR Jan 2005 +# Cristóvão Cruz October, 2009 + +TEXFILE = guiao.tex + +HISTORIA = historia.tex $(wildcard historia/*.tex) +INSTALACAO = instalacao.tex $(wildcard instalacao/*.tex) +PRIMEIROSPASSOS = primeirospassos.tex $(wildcard primeirospassos/*.tex) +SOURCES = $(HISTORIA) $(INSTALACAO) $(PRIMEIROSPASSOS) + +.PHONY: dvi ps pdf clean cleanall + +pdf: $(TEXFILE:.tex=.pdf) +ps: $(TEXFILE:.tex=.ps) +dvi: $(TEXFILE:.tex=.dvi) + +%.dvi: %.tex $(SOURCES) + ( \ + \latex $<; \ + while \grep -qE "Rerun" $(<:.tex=.log); \ + do \ + \latex $<; \ + done \ + ) + +%.ps: %.dvi + \dvips -o -q -t a4 $< + +%.pdf: %.ps + \ps2pdf -dPDFSETTINGS=/prepress $< + +clean: + @\rm -vf \ + $(TEXFILE:.tex=.aux) \ + $(TEXFILE:.tex=.log) \ + $(TEXFILE:.tex=.out) \ + $(TEXFILE:.tex=.idx) \ + $(TEXFILE:.tex=.toc) \ + $(wildcard *.aux) + +cleanall: clean + @\rm -vf \ + $(TEXFILE:.tex=.dvi) \ + $(TEXFILE:.tex=.pdf) \ + $(TEXFILE:.tex=.ps) \ + diff --git a/guiao.tex b/guiao.tex new file mode 100644 index 0000000..53d70f5 --- /dev/null +++ b/guiao.tex @@ -0,0 +1,55 @@ +\documentclass[a4paper,12pt,twoside]{report} + +\usepackage[utf8]{inputenc} +\usepackage[portuguese]{babel} +%\usepackage{color} +\usepackage{hyperref} +\usepackage{listings} +\usepackage{indentfirst} + +\def\bs{$\backslash$} + +\newcommand{\code}[1]{\texttt{#1}} + +\newcommand{\english}[1]{\textit{#1}} + +\newcounter{exercicio}[chapter] +\renewcommand{\theexercicio}{\thechapter.\arabic{exercicio}} +\newenvironment{exercicio} +{\renewcommand{\theenumi}{\alph{enumi}}% Para que enumerate dê alíneas... + \refstepcounter{exercicio}% + \par\addvspace{\bigskipamount}\noindent% + \textbf{Exercício~\theexercicio}% + \nopagebreak\\[.5ex]}% + {\par\addvspace{\bigskipamount}} + +\title{\Huge\bf + Introdução ao Linux +} + +\author{% + \vspace{55mm}\\ + Grupo de Linux da Universidade de Aveiro --- GLUA\\ + Universidade de Aveiro +} + +\date{\today} + +\begin{document} + +\pagestyle{empty} % previne a impressão dos números das páginas +\maketitle +\cleardoublepage + +\pagestyle{plain} % retoma a impressão dos números das páginas +\pagenumbering{roman} +\tableofcontents +\cleardoublepage + +\pagenumbering{arabic} + +\include{historia} +\include{instalacao} +\include{primeirospassos} + +\end{document} diff --git a/historia.tex b/historia.tex new file mode 100644 index 0000000..9c9ab91 --- /dev/null +++ b/historia.tex @@ -0,0 +1,7 @@ +\chapter{Um pouco de história} +\input{historia/linux} +\input{historia/comocomecou} +\input{historia/softwarelivre} +\input{historia/hoje} +Não esquecer de referir as distribuições. + diff --git a/historia/comocomecou.tex b/historia/comocomecou.tex new file mode 100644 index 0000000..4b97890 --- /dev/null +++ b/historia/comocomecou.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{Como tudo começou} + diff --git a/historia/hoje.tex b/historia/hoje.tex new file mode 100644 index 0000000..c4e26bf --- /dev/null +++ b/historia/hoje.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{O Linux nos dias de hoje} + diff --git a/historia/linux.tex b/historia/linux.tex new file mode 100644 index 0000000..ffbc950 --- /dev/null +++ b/historia/linux.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{O que é o Linux} + diff --git a/historia/softwarelivre.tex b/historia/softwarelivre.tex new file mode 100644 index 0000000..a20a0b1 --- /dev/null +++ b/historia/softwarelivre.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{O que é o \textit{software} livre} + diff --git a/instalacao.tex b/instalacao.tex new file mode 100644 index 0000000..d25f3d8 --- /dev/null +++ b/instalacao.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\chapter{O processo de instalação} +\input{instalacao/ubuntu} diff --git a/instalacao/ubuntu.tex b/instalacao/ubuntu.tex new file mode 100644 index 0000000..c851c72 --- /dev/null +++ b/instalacao/ubuntu.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{Ubuntu\textregistered} + diff --git a/primeirospassos.tex b/primeirospassos.tex new file mode 100644 index 0000000..48c43cd --- /dev/null +++ b/primeirospassos.tex @@ -0,0 +1,21 @@ +\chapter{Primeiros passos} + +Neste capítulo pretende-se fornecer noções básicas acerca do que esperar do +Linux. É feita uma breve exposição do processo de arranque e \textit{login} e das +interfaces existentes, incluino a linha de comandos. É clarificado o papel do +administrador do sistema e explicado como se pode instalar novos programas. No +final existe também uma tabela de correspondência entre aplicações +frequentemente utilizadas noutros sistemas operativos e os seus equivalentes em +Linux. + +\input{primeirospassos/gestordearranque} +\input{primeirospassos/login} +\input{primeirospassos/ambientesgraficos} +\input{primeirospassos/consola} +\input{primeirospassos/utilizadores} +\input{primeirospassos/documentacao} +\input{primeirospassos/administrador} +\input{primeirospassos/instalacaodesoftware} +\input{primeirospassos/programas} +\input{primeirospassos/equivalentes} +\input{primeirospassos/maisinfo} diff --git a/primeirospassos/administrador.tex b/primeirospassos/administrador.tex new file mode 100644 index 0000000..402e802 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/administrador.tex @@ -0,0 +1,20 @@ +\section{O Administrador --- \textit{root}} +Apesar de nos dias de hoje cada pessoa ter, geralmente, o seu próprio +computador, noutros tempos, era comum muitas pessoas utilizarem o mesmo +computador, via os já referidos terminais. No entanto, era necessário que alguém +fizesse a manutenção do \textit{software} e das configurações do computador, +tarefa executada pelo administrador do sistema. Esse administrador tem acesso a +uma conta de utilizador especial, a conta \textbf{root}. Esta conta tem acesso +ilimitado a todos os recursos do computador, incluindo todos os ficheiros de +todos os utilizadores, daí que seja uma grande responsabilidade ter acesso a +esta conta. Hoje em dia cada pessoa administra o seu próprio computador e o +administrador é a mesma pessoa que o utilizador comum, mas por motivos +históricos e de segurança, mantem-se a conta root para realizar tarefas de +administração de sistema. Em algumas distribuições, o acesso directo a esta +conta está desactivado, e é utilizada uma ferramenta, o \textbf{sudo} que +permite fornecer, temporariamente, previlégios de administrador a um utilizador +comum. Isto é feito para prevenir que o utilizador caia na tentação de trabalhar +sempre como administrador, o que levanta problemas de segurança e onde qualquer +erro pode levar à perda de dados. Aconselha-se então ao utilizador a pensar duas +vezes antes de executar qualquer comando com previlégios de administrador. + diff --git a/primeirospassos/ambientesgraficos.tex b/primeirospassos/ambientesgraficos.tex new file mode 100644 index 0000000..719871d --- /dev/null +++ b/primeirospassos/ambientesgraficos.tex @@ -0,0 +1,17 @@ +\section{Os ambientes gráficos} + +Existem uma míriade de ambientes gráficos que podem ser utilizados em Linux, que +podem ir desde ambientes muito simples sem barras nem ícones até ambientes mais +elaborados com efeitos 3D e todo o tipo de "funcionalidades" que alguém pode +esperar das interfaces actuais, mas todos eles correm sobre o sistema de janelas +X, ou X11. Este sistema é quem providencia as funcionalidades básicas, como são +o acesso ao rato, teclado e monitor, bem como certos conceitos basilares como a +janela ou o ponteiro e deve estar bem configurado e a trabalhar antes que +qualquer um dos outros consiga funcionar. + +Os ambientes gráficos mais populares são a seguir descritos. + +\subsection{Gnome} +\subsection{KDE} +\subsection{XFCE} + diff --git a/primeirospassos/consola.tex b/primeirospassos/consola.tex new file mode 100644 index 0000000..9624f36 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/consola.tex @@ -0,0 +1,183 @@ +\section{Iniciação à consola} + +\textbf{CLARIFICAR OS TERMOS TERMINAL E CONSOLA} +A consola, ou terminal é provavelmente aquilo que mais distingue um utilizador +de Linux de um utilizador de Windows\textregistered. Isto acontece porque em +Linux é dada muita importância à consola, e bastantes programas que são +utilizados diariamente correm em modo de texto, ou seja, na consola. A maior +vantagem da consola em relacção às interfaces gráficas, é a capacidade de se +automatizarem tarefas via \textit{scripts}, que nada mais são do que uma +sequência de comandos armazenada num ficheiro de texto. Em Linux estes scripts +denominam-se \textit{shell scripts}. + +Quando se trabalha em modo gráfico pode-se ter acesso a uma consola através dos +\textbf{emuladores de terminais}, que emulam o funcionamento dos terminais que +constituiam as estações de trabalho no tempo em que os computadores ainda eram +partilhados por muita gente ao mesmo tempo, e as interfaces estavam fisicamente +dissociadas da unidade de processamento e armazenameto. Estes terminais +permitiam aos utilizadores de um computador introduzir instruções que deviam ser +executadas pelo computador, para depois receberem o resultado no ecrã, daí que +apenas tivessem um ecrã e um teclado. Os emuladores de terminais mais utilizados +são o \textbf{gnome-terminal} em ambientes Gnome, o \textbf{konsole} em +ambientes KDE, o \textbf{terminal} em ambientes XFCE e o \textbf{xterm} que vem, +tipicamente, instalado em qualquer um destes ambientes. Para iniciar um, é uma +questão de procurar nos menus por uma destas aplicações, consoante o ambiente +gráfico que estiver a ser utilizado. Quando se trabalha em modo de texto a +interacção com o computador já é feita a partir de uma consola. + +O trabalho feito pela consola é, conceptualmente, bastante simple de entender, e +consiste em ler comandos, processá-los e apresentar o seu resultado. + +Após a abertura de uma consola aparece uma série de informações que merce +explicação mais detalhada: + +INSERIR SCREENSHOT E LEGENDA (prompt, simbolo que indica root, ...) + +\begin{exercicio} + Abra um emulador de terminal.\\ + Execute o comando \code{date}. +\end{exercicio} + +Observe que a resposta foi impressa imediatamente a seguir à +linha do comando, de forma concisa, sem distracções nem grandes explicações. +Este comportamento é usual em muitos comandos UNIX e é típico de um certo estilo +defendido pelos criadores deste sistema, denominado +\href{http://en.wikipedia.org/wiki/Keep\_it\_Simple\_Stupid}{KISS}. + +\begin{exercicio} + Execute o comando \code{cal} e observe o resultado.\\ + Descubra em que dia da semana nasceu, passando o mês e o ano como + \emph{argumentos} ao comando \code{cal}, por exemplo: \code{cal jan 1981}. +\end{exercicio} + +Os comandos em UNIX têm sempre a forma \code{comando argumento1 argumento2 ...} +onde \code{comando} é o nome do programa a executar e os argumentos são cadeias +de caracteres, que podem ser incluídas ou não, de acordo com a sintaxe esperada +por esse programa. + +Na linha de comandos é possível recapitular um comando dado anteriormente usando +as teclas de direcção $\uparrow$ e $\downarrow$. É possível depois editá-lo para +produzir um novo comando com argumentos diferentes, por exemplo. Outra +funcionalidade muito útil é a possibilidade de o sistema completar +automaticamente comandos ou argumentos parcialmente escritos usando a tecla +\code{Tab}. + +\subsection{Navegar no sistema de ficheiros} + Tal como noutros sistemas operativos, no Linux a informação é armazenada + numa estrutura hierárquica formada por directórios, subdirectórios e + ficheiros. O directório-raiz desta árvore é representado simplesmente por + uma barra ``/''. Cada utilizador possui um directório próprio nesta árvore, + a partir do qual pode (e deve) criar e gerir toda a sua sub-árvore de + directórios e ficheiros: é o chamado \emph{directório do utilizador} ou + \english{home directory}. Após a operação de \emph{login} o sistema + coloca-se nesse directório. Se estiver perdido e precisar de saber qual é o + directório actual existe o comando \code{\bf pwd}. O comando pwd deve dar + qualquer coisa com a seguinte forma: + \begin{verbatim} +/home/glua + \end{verbatim} + + Para listar o conteúdo do directório actual existe o comando \code{ls}. + Dependendo da configuração do sistema, os nomes nesta listagem poderão + aparecer com cores diferentes e/ou com uns caracteres especiais (\code{/}, + \code{@}, \code{*}) no final, que servem para indicar o tipo de ficheiro mas + de facto não fazem parte do seu nome. Ficheiros cujos nomes começam por + ``.'' não são listados por defeito, são ficheiros {\emph escondidos}, usados + geralmente para guardar informações de configuração de diversos programas. + Para listar todos os ficheiros de um directório, incluindo os escondidos, + deve executar a variante \code{\bf ls -a}. Uma outra opção do comando ls + bastante utilizada é a opção ``-l'', que apresenta alguns detalhes importantes + dos ficheiros, como a data de modificação e o tamanho. + + Para mudar de directório utiliza-se o comando \emph{cd}, que tem como + argumento o caminho do directório de destino, que pode ser um \emph{caminho + relativo} ou um \emph{caminho absoluto}. Um caminho relativo é um caminho + que parte do directório actual, ou seja, se fizermos \code{cd pasta} e o + nosso directório actual for \code{/home/glua}, estamos na realidade a mudar + para o directório \code{/home/glua/pasta}. Se, por outro lado, fizermos + \code{cd /pasta}, estamos a dar um caminho absoluto, e vamos mudar para o + directório \code{/pasta}. Um caminho que começe por \code{/} é sempre + considerado um caminho absoluto. Se não tiver essa barra, é um caminho + relativo. O comando cd sem argumentos muda para o directório do utilizador. + Há dois nomes especiais para directórios: ``\code{.}'' e ``\code{..}'' que + representam respectivamente o directório actual e o directório pai, ou seja, + o directório ao qual o actual pertence. + + \begin{exercicio} + + Experimente navegar na árvore de directórios. Vá utilizando o comando + \code{pwd} para verificar que está a ir para onde quer. + + Corra o comando \code{cd .} e analise o resultado. + + Corra o comando \code{cd ..} e analise o resultado. + + Corra o comando \code{cd tralha\footnote{Se tiver um directório chamado + tralha no directório actual troque tralha por brasnaf. É pouco provável que + também tenha uma directório com esse nome no seu directório actual :)}} e + analise o resultado. + + Liste o conteúdo do seu directório de utilizador e analise o resultado. + Experimente com as opções ``-l'' e ``-a''. + + \end{exercicio} + + \textbf{Importante:} + Nos computadores da Universidade existe um item no directório do utilizador + chamado arca. Este não se trata de um directório local do PC onde está a + trabalhar mas é na verdade a sua área privada de armazenamento no Arquivo + Central de Dados (\href{https://arca.ua.pt}{ARCA}), um servidor de ficheiros + da Universidade de Aveiro. Esta área também é acessível a partir do + ambiente Windows e através da Web, e é natural que já aí tenha colocado + ficheiros noutras ocasiões. É neste directório que deve gravar os ficheiros + e directórios que criar no decurso das aulas. Os computadores das salas de + aulas foram programados para apagarem o directório de utilizador sempre que + são reiniciados. Só o conteúdo do subdirectório \code{arca} é + salvaguardado. É portanto aí que deve colocar todo o seu trabalho. + +\subsection{Os comandos mais utilizados e o seu significado} + +\subsection{Manipulação de ficheiros} + Em modo de texto é possível fazer todo o tipo de manipulação de ficheiros, e + da árvore de directórios, existindo para tal uma panóplia de comandos. + Alguns desses comandos são aqui expostos. + + Para criar um novo directório existe o comando \emph{mkdir}, que tem como + argumento o nome do directório a criar. + + Para eliminar um ficheiro existe o comando \emph{rm}, que tem como + argumentos os nomes dos ficheiros a eliminar. + + Para eliminar um directório vazio existe o comando \emph{rmdir}, que tem + como argumentos os nomes dos directórios a eliminar. + + Para copiar um ficheiro existe o comando \emph{cp}, que tem como argumentos + o ficheiro de origem e o ficheiro de destino, por esta ordem. + + Para mover um ficheiro existe o comando \emph{mv}, que tem como argumentos + o ficheiro a mover e o destino. Se o destino for um directório existente, + o ficheiro é movido para dentro desse directório, de outra forma, o ficheiro + passa a ser o destino. Este comando é utilizado também para mudar o nome a + um ficheiro. + + MAIS COMANDOS DEPOIS + + \begin{exercicio} + + Crie uma pasta com o comando \code{mkdir}. + + Mude para dentro da pasta que criou. + + Crie um novo ficheiro com o comando \code{touch ficheiro}. + + Mude o nome desse ficheiro para \code{fich}. + + Mude para a pasta ``..''. + + Elimine a pasta que criou na primeira alínea. + + \end{exercicio} + +\subsection{Receitas para tarefas comuns} +\subsection{As variáveis de sistema} + diff --git a/primeirospassos/documentacao.tex b/primeirospassos/documentacao.tex new file mode 100644 index 0000000..dc048d3 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/documentacao.tex @@ -0,0 +1,30 @@ +\section{Sistemas de documentação} +Um dos pontos fortes do Linux são os seus sistemas de documentação, bastante +detalhados e com muitos anos de aperfeiçoamento, que permitem ao utilizador +aprender com relativa facilidade aceder às intruções de funcionamento da maior +parte dos comandos do sistema. Os dois sistemas mais utilizados são o +\textbf{man} e o \textbf{info} que a seguir se descrevem sucintamente. Ambos +estes sistema correm em modo de texto, embora já existam interfaces gráficas +para eles. + \subsection{As \textit{man-pages}} + As \textit{man-pages} são um dos sistemas de documentação mais antigos, que + vem já dos anos 70, mas que ainda se usa com bastante frequência. Para + aceder às \textit{man-pages} utiliza-se o comando \code{man}, seguido do + nome do item acerca do qual se prentende ver a documentação. Um dos comandos + mais úteis em Linux é, portanto, o comando \code{man man} que permite ao + utilizador aprender a usar esta ferramenta. Para quem gostar mais de uma + interface gráfica para este tipo de documentação, existe o \textbf{xman}. + Existe também o comando \code{whatis} que imprime o cabeçalho do manual do + item pedido, que é o mesmo que dar uma pequena descrição acerca da + funcionalidade do item pedido. + %Exercício + whatis man + man man + whatis whatis + man whatis + + \subsection{O sistema \textit{info}} + Este sistema de documentação foi desenvolvido pela GNU, e contém + documentação bastante detalhada acerca das ferramentas da GNU. Para mais + informações correr o comando \code{info info}. + diff --git a/primeirospassos/equivalentes.tex b/primeirospassos/equivalentes.tex new file mode 100644 index 0000000..f8128de --- /dev/null +++ b/primeirospassos/equivalentes.tex @@ -0,0 +1,33 @@ +\section{Programas equivalentes aos utilizados em Windows\textregistered} +%\begin{tabular}{|c|r|} +%\hline +%Windows\textregistered & Linux \\ +%\hline +%Microsoft\textregistered\ Office & Openoffice \\ +%\hline +%Microsoft\textregistered\ Visio & Dia, Kivio, Xfig \\ +%\hline +%Internet Explorer & Firefox, Epiphany, Konqueror \\ +%\hline +%Outlook & Evolution, Kmail, Thunderbird, Claws \\ +%\hline +%MSN & Pidgin, Kopete, Empathy \\ +%\hline +%Media Player & Totem, Kaffeine, Mplayer +%\hline +%Adobe\textregistered\ Acrobat Reader & Evince, Okular, Xpdf \\ +%\hline +%Adobe\textregistered\ Photoshop & Gimp \\ +%\hline +%Adobe\textregistered\ Ilustrator & Inkscape \\ +%\hline +%Bloco de Notas & Gedit, Kate, Xedit \\ +%\hline +%Nero & Brasero, K3B \\ +%\hline +%Winamp & Rhythmbox, Amarok, XMMS \\ +%\hline +%Winrar, Winzip, 7zip & FileRoller, Ark \\ +%\hline +%\end{tabular} + diff --git a/primeirospassos/gestordearranque.tex b/primeirospassos/gestordearranque.tex new file mode 100644 index 0000000..df7ecee --- /dev/null +++ b/primeirospassos/gestordearranque.tex @@ -0,0 +1,25 @@ +\section{O gestor de arranque} +Quando se liga o computador, é necessário carregar o sistema operativo para a +memória principal para que este possa ser executado pelo processador, processo a +que se chama \textit{bootstrapping}, feito por um programa chamado +\textit{bootloader}. Esse programa é geralmente apresentado ao utilizador sob a +interface de um menu, através do qual este escolhe qual o sistema operativo que +quer iniciar. Se existir apenas um sistema operativo instalado no computador +pode ocorrer o caso em que este é iniciado sem que o utilizador se aperceba da +existência do \textit{bootloader}, como ocorre geralmente quando apenas se tem +Windows\textregistered\ instalado. + +Para arrancar o Linux, os \textit{bootloaders} mais utilizados são o GRUB e o +LILO, que a seguir se descrevem sucintamente. + +\subsection{GRUB} + +O Grand Unified Bootloader, ou GRUB, é o \textit{bootloader} mais utilizado para +carregar o Linux, e é o escolhido pelo Ubuntu\textregistered. + +Geralmente, a única coisa que o utilizador tem que fazer é escolher uma opção do +menu que lhe é apresentado, utilizando as teclas direccionais e o enter para +escolher. + +\subsection{LILO} + diff --git a/primeirospassos/instalacaodesoftware.tex b/primeirospassos/instalacaodesoftware.tex new file mode 100644 index 0000000..696496b --- /dev/null +++ b/primeirospassos/instalacaodesoftware.tex @@ -0,0 +1,30 @@ +\section{Instalação de \textit{software}} +Um dos pontos fortes da maior parte das ditribuições de Linux é a existência de +gestores de pacotes, que evitam que o utilizador tenha que procurar na internet +as aplicações que precisa e simplificam o processo de instalação destas. O nome +gestor de pacotes vem do facto de os programas serem distribuidos em pacotes +prontos a instalar, se bem que o formato dos pacotes varia entre distribuições. +É até comum separar as distribuições em famílias, de acordo com o tipo de +pacotes utilizado, sendo os mais comums os \textbf{rpm} e \textbf{deb}. +Normalmente a instalação de aplicações apenas pode ser feita por administradores +do sistema. + + \subsection{Instalação de \textit{software} no Ubuntu\textregistered} + + O Ubuntu, como é derivado de Debian, utiliza pacotes deb, o gestor de pacotes é o + \textbf{apt}, que tem uma interface gráfica denominada \textbf{synaptic}. + + INSERIR SCREENSHOT + + Para instalar uma nova aplicação pode-se então utilizar o synaptic para fazer + uma pesquisa, que pode ser feita por nome, caso o utilizador saiba qual a + aplicação que quer instalar, ou por descrição caso o utilizador queira fazer um + apanhado das aplicações que existem para realizar uma determinada tarefa. Depois + de encontrar a aplicação basta picar o quadrado que aparece à esquerda do nome + desta na lista e seleccionar a opção de marcar para instalação. Depois de se + terem escolhido todas as aplicações, deve-se picar o botão Aplicar. Agora só + resta esperar que o gestor de pacotes faça o trabalho dele e a aplicação + deve ser instalada sem mais intervenções por parte do utilizador. Para + remover uma aplicação, o processo é equivalente, mas em vez de se escolher a + opção marcar para instalação, escolhe-se a opção remover. + diff --git a/primeirospassos/login.tex b/primeirospassos/login.tex new file mode 100644 index 0000000..d32614d --- /dev/null +++ b/primeirospassos/login.tex @@ -0,0 +1,17 @@ +\section{Login} + +Após o sistema operativo ter iniciado com sucesso, é necessário proceder à +autenticação, ou em inglês, \textit{login}, processo a partir do qual o +utilizador se identifica perante o computador. Este tipo de autenticação permite +que vários utilizadores partilhem o mesmo computador, possivelmente ao mesmo +tempo, sem que uns interfiram com o trabalho dos outros, e com permissões +diferentes. Só a título de exemplo, estas permissões podem ditar que o +utilizador A pode ouvir som, mas o utilizador B não. + +Na Universidade de Aveiro, o sistema do autenticação é centralizado, e as +credenciais para aceder ao computadores são as do \textbf{utilizador universal}, +que são usadas para aceder a muitos outros serviços, como por exemplo, o +\textit{email}. Para fazer \textit{login} em Linux, nos computadores da +Universidade, o nome de utilizador que deve ser usado é o utilizador universal +sem a terminação \textbf{@ua.pt}. + diff --git a/primeirospassos/maisinfo.tex b/primeirospassos/maisinfo.tex new file mode 100644 index 0000000..cac1bd3 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/maisinfo.tex @@ -0,0 +1 @@ +\section{Mais informação} diff --git a/primeirospassos/programas.tex b/primeirospassos/programas.tex new file mode 100644 index 0000000..f221345 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/programas.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{Os programas mais utilizados} + diff --git a/primeirospassos/utilizadores.tex b/primeirospassos/utilizadores.tex new file mode 100644 index 0000000..e46ca86 --- /dev/null +++ b/primeirospassos/utilizadores.tex @@ -0,0 +1,2 @@ +\section{Utilizadores, grupos e permissões} + -- 2.11.4.GIT