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1 \documentclass[10pt]{article}
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4 \usepackage{todonotes}
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16 \newcommand{\mytitle}{Título do Trabalho de Mestrado} %PT
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19 \hypersetup{
20 pdftitle={\mytitle},
21 pdfauthor={Rodrigo Eduardo Lazo Paz},
22 pdfdisplaydoctitle=true,
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28 \author{
29 Rodrigo Eduardo Lazo Paz\\%\thanks{Grants.} \\
30 IC, Unicamp \\
31 Campinas, Brasil \\
32 {\small \url{rodrigo.lazo@students.ic.unicamp.br}} \\
33 \and
34 Luiz E. Buzato \\ %\thanks{Identificação de projetos aqui.}\\
35 IC, Unicamp \\ Campinas, Brasil \\ {\small
36 \url{buzato@ic.unicamp.br}}
39 \hyphenation{par-ti-cu-lar-men-te}
40 \hyphenation{su-fi-ci-en-tes}
42 \begin{document}
43 \doublespacing
45 \newpage
47 \section{Introdução}
48 \label{sec:introduction}
50 Algoritmos distribuídos são aqueles desenhados para se executar em
51 sistemas compostos por um conjunto interconectado de processos
52 autônomos que intercambiam informação. O progresso do algoritmo
53 depende de dois elementos: o progresso individual de cada um dos
54 processos, e a troca de informação entre eles. Os distintos modelos,
55 i.e. presunções, que descrevem características específicas desses
56 elementos no sistema são:
58 \begin{itemize}
59 \item \textit{Modelo de intercomunicação dos processos}, que pode-se
60 realizar através da troca de mensagens (enviando mensagens
61 ponto-a-ponto ou um-para-varios, além de se classificar pelo ordem de
62 entrega, dependendo se mantem o ordem de envio, i.e. FIFO, ou não),
63 ou memoria compartilhada (escrevendo e lendo de variáveis comuns).
64 \item \textit{Modelo temporal}, o qual distingue três possibilidades:
65 \begin{inparaenum} [\itshape a\upshape)]
66 \item sistemas síncronos, onde todos os processos executam cada
67 passo do algoritmo simultaneamente e o tempo de demora é
68 conhecido;
69 \item sistemas assíncronos, onde cada um dos processos pode tomar
70 uma quantidade indeterminada de tempo para executar cada passo do
71 algoritmo;
72 \item sistemas parcialmente síncronos, onde é possivel fazer algumas
73 presunções sobre o tempo de demora de algumas operações mas não se
74 garante que os processos executam simultaneamente os passo do
75 algoritmo.
76 \end{inparaenum}
77 \item \textit{Modelo de falhas}, os processo do sistema podem falhar
78 de distintas maneiras, as quais podem se classificar em:
79 \textit{falha-e-para}, onde o processo falha e deixa de participar
80 no sistema; \textit{falha-e-recuperação}, onde o processo falha mas
81 em algum momento no futuro volta ao sistema; \textit{falha de
82 omissão}, onde o processo não realiza algumas ações
83 arbitrariamente, e.g. enviar uma mensagem; e \textit{falha
84 bizantina} onde o comportamento do processo é aleatório. Além dos
85 processos, os canais de comunicação tambem podem apresentar falhas
86 por exemplo, no caso da comunicação por envio de mensagens, perder,
87 duplicar ou corromper as mensagens.
88 \end{itemize}
90 É claro que, as distintas combinações dos modelos apresentados, da
91 lugar a uma multiplicidade de ambientes muito amplia e, portanto, não
92 é possivel, ou ao menos prático, desenhar algoritmos distribuídos que
93 sejam capaceis de se executar em quaisquer modelo; é por isso que
94 somente pode se evaluar a correção dos algoritmos se suas presunções
95 sob o sistema são válidas. Por exemplo, um algoritmo desenhado para um
96 sistema de memoria compartilhada, síncrono e sem falhas não vai
97 funcionar, ainda seja correto, se o sistema é assíncrono, utiliza
98 troca de mensagens ponto-a-ponto é apresenta falhas bizantinas.
100 Os modelos supostos pelo algoritmo vão a definir as caraterísticas do
101 sistema, portanto se são muito restritivos, a aplicabilidade do
102 algoritmo é menor. Aqueles modelos que possuam condições mais estritas
103 fazem o desenvolvimento e as provas de correção dos algoritmos mais
104 simples, já que eles garantem comportamentos mais predecibles; mas,
105 construir um sistema que cumpra aquelas condições fortes é muito
106 complexo ou altamente custoso, além de não ser possível algumas
107 vezes. Portanto a eleição de modelos mais relaxados é preferível,
108 embora introduzam uma maior complexidade, eles apresentam condições
109 mais próximas das alcançáveis na realidade.
111 Os algoritmos no modelo temporal assíncrono não dependem do tempo para
112 a sua correção, é portanto são preferíveis, já que na prática esta
113 caraterística temporal é introducida pelas variações no desempenho do
114 sistema \cite{chandra96c}. Além da assincronia, a tolerancia a falhas
115 é outra caraterística importante, já que seja por errors no software
116 ou por falhas do hardware, elas vão ocurrir. A dificultade da
117 assincronia com falhas de processo é que existem problemas,
118 e.g. acordo, solucionaveis em outros modelos, e.g. síncrono, que não
119 possuim solução direita \cite{dwork88}. Neste caso, um dos método
120 utilizados para fazer solucionavel o problema é acrecentar o modelo,
121 por exemplo com o uso de detetores de falhas. Informalmente, um
122 detetor de falhas é um módulo que fornece informação (não
123 necessariamente correta) sob o estado atual dos processos, e.g. se
124 estão ativos ou não.
126 Neste projeto tem-se interesse no comportamento dos detetores de
127 falhas nos sistemas assíncronos com modelo de falhas com
128 recuperação. Para um processo se recuperar, ele tem que executar os
129 seguentes passos:
130 \begin{inparaenum}[\itshape a\upshape)]
131 \item recuperação do estado antes da falha, e
132 \item atualização do estado ao atual do sistema.
133 \end{inparaenum}
134 Dependendo das carateristicas do sistema, um processo pode obter a
135 informação necessaria para realizar aqueles passos da propia memoria
136 estável ou dos outros processos. Neste contexto, a nossa questão de
137 pequisa é a seguente:
139 \begin{quotation}
140 \noindent \textit{Qual é o método de obtenção da informação
141 necessaria para a recuperção de processos após falhas com melhor
142 desempenho e menor impacto no sistema?}
143 \end{quotation}
145 O uso da memoria estável requiere que os processos, regularmente,
146 fazam \textit{checkpoints}, o qual é uma carga constante para o
147 sistema e, além disso o tempo de recuperação vai depender da
148 velocidade da memoria estável. Outra opção é a utilização dos demais
149 componentes do sistema como repositorios da data gerada pelos
150 checkpoints, o qual substitue a latencia da memoria estável pela
151 latencia da rede que pode ser menor. O problema é que a solução
152 anterior é menos robusta, já que o número de falhas tem um impato
153 direito na quantidade de mensagems enviados é, alem disso, não é
154 possível suportar uma falha massiva dos processos. Por isso é
155 necessario evaluar qual método tem melhores resultados e em quais
156 escenarios.
158 O restante do projeto é organizado da seguinte forma. \todo[noline]{Atualizar}
159 A próxima seção contextualiza este projeto dentro da pesquisa já
160 realizada no Laboratório de Sistemas Distribuídos sobre replicação
161 ativa. A seção~\ref{sec:teoria} apresenta os fundamentos sobre
162 modelos computacionais para algoritmos distribuídos, com ênfase no
163 aspecto temporal da computação distribuída. A
164 seção~\ref{sec:treplica} apresenta a plataforma empregada para testes
165 e a avaliação das variações de Paxos e Fast Paxos elaboradas,
166 denominada Treplica. Na seção~\ref{sec:proposta} são discutidos,
167 ainda em caráter inicial, os argumentos que dão sustentação ao nosso
168 projeto, assim como os modelos que podem ser empregados para ajudar na
169 resposta da nossa pergunta de pesquisa. Finalmente, a
170 seção~\ref{sec:metodologia} apresenta concisamente a metodologia de
171 pesquisa, as etapas a serem cumpridas no projeto e o seu respectivo
172 conograma.
174 \section{Contexto da Pesquisa}
175 \label{sec:contexto}
176 % O problema foi descrito por Aguilera,
177 % Chen e Toueg \cite{springerlink:aguilera98} e pode-se descrever,
178 % informalmente, assim: os detetores de falhas tradicionais não são
179 % adecuados para o modelo de falhas no qual os processos podem-se
180 % recuperar já que eles, pela sua definição, devem de
181 % \textit{suspeitar}, i.e. supoer que o processo caiu, permanentemente
182 % dos processos com falhas, ainda se eles voltam ao sistema,
183 % excluindo-lhes.
185 O problema do obter consenso é um dos mais fundamentais da área de
186 algoritmos distribuídos. Informalmente, resolver o problema do
187 consenso exige que todos os processos corretos do sistema
188 \textit{decidam} um único valor a partir de valores iniciais propostos
189 por cada um deles. Fisher et al. \cite{fischer85} mostraram que o
190 problema não pode-se resolver de maneira determinista em um sistema
191 distribuído assíncrono com apenas um processo falhado.
193 O \textit{broadcast} confiável é, informalmente, uma primitiva de
194 comunicação assíncrona de alto nível que garanta as seguentes três
195 propriedades \cite{chandra96}:
196 \begin{inparaenum}[\itshape a\upshape)]
197 \item todos os processos corretos entregam o mesmo conjunto de
198 mensagens,
199 \item todas as mensagens enviadas por um processo correto são
200 entregues,
201 \item mensagens falsas nunca são entregues.
202 \end{inparaenum}
203 Além disso, no caso possa-se garantir que os mensagens são entregues
204 no mesmo ordem por todos os processos, a primitiva chama-se
205 \textit{broadcast} com ordenação total ou \textit{broadcast} atômico
206 \cite{Defago:2004}. Foi mostrado por Chandra e Toueg \cite{chandra96}
207 que o problema do consenso uniforme e o \textit{broadcast} atômico em
208 sistemas assíncronos com falhas de parada são equivalentes,
209 i.e. quaisquer algoritmo que possa resolver um deles também pode-se
210 adaptar para resolver o outro. Portanto, o \textit{broadcast} atômico
211 é sujeito ao mesmo resultado de impossibilidade de Fischer et al.
213 Existem distintas soluções para evitar o resultado de impossibilidade:
214 o uso de randomização \cite{Chor89}, definição de problemas mais
215 deveis e suas soluções \cite{dolev87}, entre outros. Nós vamos a
216 centrar em detetores de falhas não confiáveis
217 \cite{chandra96c,chandra96}. Informalmente, os detetores de falhas são
218 um conjunto de módulos distribuídos, um por processo do sistema, que
219 possuem uma visão do sistema, i.e. uma listagem dos processos que são
220 suspeitos de ter falhado, mas não precisasse garantir que a visão
221 seja correta, e.g. pode-se incluir na lista de suspeitos processos que
222 não falharam. Os detetores de falhas aumentam o modelo do sistema assíncrono
223 e permitem resolver o problema do consenso (\textit{broadcast}
224 atômico) em sistemas com falhas de processo.
226 Uma das deficiências da proposta de Chandra e Toueg
227 \cite{chandra96c,chandra96}, é que consideram as falhas como
228 permanentes, i.e. os processos não podem-se recuperar. É claro que na
229 prática os processos podem falhar e se recuperar múltiplas vezes,
230 Aguilera et al. \cite{springerlink:aguilera98} propõe um novo tipo
231 de detetores de falhas que não retornam uma lista de processos
232 suspeitos de ter falhado mas uma lista dos processos que podem estar
233 funcionando corretamente mais uma estimativa do número de vezes que
234 ele falho até o momento.
236 \section{Fundamentação Teórica}
237 \label{sec:teoria}
239 \section{Treplica}
240 \label{sec:treplica}
242 \section{Proposta de pesquisa}
243 \label{sec:proposta}
245 \section{Metodologia Científica}
246 \label{sec:metodologia}
248 \todo[noline]{Fill}Esta seção traz a metodolodia de pesquisa: teoria, experimentos, etc.
250 \subsection{Tarefas e cronograma}
251 \label{sec:planodetrabalho}
253 Esta seção detalha as tarefas planejadas para o desenvolvimento do
254 Mestrado e o conograma proposto (Tabela~\ref{projtimetable}):
255 \todo[noline]{check times and items}
257 \begin{enumerate}
258 \addtolength{\itemsep}{-0.35\baselineskip}
260 % Ago-Julho 2010
261 \item \label{t1} Créditos em disciplinas
263 % Abril-Julho 2010
264 \item \label{t2} Revisão bibliográfica
266 % Maio-Ago 2010
267 \item \label{t3} Estudo dirigido
269 % Jul-Ago 2010
270 \item \label{t4} Elaboração do projeto de mestrado
272 % Ago 2010 - Jul 2011
273 \item \label{t5} Estudo comparativo de algoritmos
275 % Jan 2011 - Dez 2011
276 \item \label{t6} Proposta, análise e prova de algoritmos.
278 % Dez 2011 - Dez 2011
279 \item \label{t7} Implementação da solução sobre a plataforma
280 Tréplica~\cite{vieira08a}. Testes de desempenho da solução com
281 diversas cargas de trabalho, tanto na presença como na ausência de
282 falhas de processos.
284 % Mai 2011 - Jan 2012
285 \item \label{t8} Escrita da Dissertação de Mestrado
287 % Fev 2012 - Mar 2012
288 \item \label{t9} Defesa da Dissertação de Mestrado
290 % Dez 2010 - Mar 2012
291 \item \label{t10} Escrita e submissão de artigos para publicação
293 \end{enumerate}
295 \begin{table}[h]
296 \begin{center}
297 \setlength{\tabcolsep}{1.5pt}
298 \begin{tabular}{|l|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|c|} \hline
299 & \multicolumn{5}{c|}{\scriptsize 2010} & \multicolumn{12}{c|}{\scriptsize 2011} & \multicolumn{7}{c|}{\scriptsize 2012} \\ \cline{2-25}
300 {\small Tarefas } &
301 \rotatebox{90}{\scriptsize ago } &
302 \rotatebox{90}{\scriptsize set } &
303 \rotatebox{90}{\scriptsize out } &
304 \rotatebox{90}{\scriptsize nov } &
305 \rotatebox{90}{\scriptsize dez } &
306 \rotatebox{90}{\scriptsize jan } &
307 \rotatebox{90}{\scriptsize fev } &
308 \rotatebox{90}{\scriptsize mar } &
309 \rotatebox{90}{\scriptsize abr } &
310 \rotatebox{90}{\scriptsize mai } &
311 \rotatebox{90}{\scriptsize jun } &
312 \rotatebox{90}{\scriptsize jul } &
313 \rotatebox{90}{\scriptsize ago } &
314 \rotatebox{90}{\scriptsize set } &
315 \rotatebox{90}{\scriptsize out } &
316 \rotatebox{90}{\scriptsize nov } &
317 \rotatebox{90}{\scriptsize dez } &
318 \rotatebox{90}{\scriptsize jan } &
319 \rotatebox{90}{\scriptsize fev } &
320 \rotatebox{90}{\scriptsize mar } &
321 \rotatebox{90}{\scriptsize abr } &
322 \rotatebox{90}{\scriptsize mai } &
323 \rotatebox{90}{\scriptsize jun } &
324 \rotatebox{90}{\scriptsize jul } \\ \hline
326 \ \ \ref{t1} & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & & & & & & & & & & & & & \\ \hline
327 \ \ \ref{t2} & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & & & & & & & & & & & & & & & & & \\ \hline
328 \ \ \ref{t3} & & & & \f & \f & \f & \f & & & & & & & & & & & & & & & & & \\ \hline
329 \ \ \ref{t4} & & & & \f & \f & \f & \f & & & & & & & & & & & & & & & & & \\ \hline
330 \ \ \ref{t5} & & & & & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & & & & & & & \\ \hline
331 \ \ \ref{t6} & & & & & & & & & & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & & \\ \hline
332 \ \ \ref{t7} & & & & & & & & & & & & & & & & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & & \\ \hline
333 \ \ \ref{t8} & & & & & & & & & & & & & & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \\ \hline
334 \ \ \ref{t9} & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & & \f & \f \\ \hline
335 \ \ \ref{t10} & & & & & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f & \f \\ \hline
336 \end{tabular}
337 \caption{Cronograma do projeto}
338 \label{projtimetable}
339 \end{center}
340 \end{table}
343 \begin{small}
344 \phantomsection
345 \addcontentsline{toc}{section}{\bibname}
346 \bibliographystyle{plain}
347 \bibliography{mscTemplate}
348 \end{small}
350 \end{document}